sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


Voar como Águia


Discernindo as correntes do Espírito


O desejo de voar está intimamente ligado à natureza humana. Há algo em nossa genética que nos induz a buscar coisas ocultas, espirituais, desvendar mistérios e querer sempre ir mais distante. Talvez seja o “sopro do Todo Poderoso” (Jó 32.8; Gn 2.7) o responsável por este sentimento em nós. Este desejo nos leva a buscar a Deus.

O rastro da águia no ar é um dos mistérios mais difíceis de entender (Pv 30.18-19). O que é mais intrigante é o fato de a águia poder voar mais alto que qualquer outra ave sem bater as asas uma única vez sequer. Deus deu às águias uma capacidade real de voar. Assim como o leão é o rei dos mamíferos, a águia é a rainha das aves, e representa o poder, a liberdade, a beleza, a imponência, graças à sua habilidade em dominar o ar, em “se elevar”, como diz as Escrituras. Por este motivo, o Espírito Santo encontrou no vôo da águia a figura perfeita para explicar o desejo que existe em nós de nos aproximarmos de Deus. O vôo da águia expressa o caminho de uma verdadeira comunhão com Deus, uma via sacerdotal de mão dupla, onde ora estamos subindo, atendendo aos anseios do próprio Deus, e ora atuamos como despenseiros de bençãos celestiais para o povo.

Existe um mistério no vôo da águia que, quando o desvendamos, passamos a voar cada vez mais alto em louvor e adoração. “Os que esperam no Senhor...sobem com asas como águias...” (Is 40.31). A águia fica em um penhasco aguardando até que comece a soprar uma corrente de ar quente em direção ao céu, e se lança neste vento, subindo nas maiores alturas celestiais. Este “esperar no Senhor” e o “discernir as correntes de ar quente do Espírito Santo” representam as principais etapas do plano de vôo de um adorador. É essencial para alguém que deseja adorar a Deus, e manter comunhão com ele, perceber em que direção o Espírito Santo quer fluir, e de reagir a elas de maneira adequada, estando sensível (de forma intuitiva) a este mover.

SOMOS ÁGUIAS OU GALINHAS!

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